sábado, 23 de abril de 2011

O Martírio da Vitória

A poeira sobe na estrada de terra
Ao redor aglomeração de pessoas incrédulas
Vêem o andar cambaleante do Traído.
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Ao sol impetuoso
Caminha carregando uma pesada cruz
E as dores que sente
Nem um aí se ouve do Mavórcio.
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Tendo as forças esgotado
Simão, o cireneu, foi aquele
Que se contou ter
Levado nos ombros a culpa.
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Como estaca ficou a derramar todo sangue
Até os olhos fecharem para encontrar a morte.
Na escuridão das trevas percorreu por três dias
E ao fim do ciclo, a marca dos cravos
Simbolizou a plena vitória da sua paixão.

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