sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

O Novo Início

Abraços e beijos, desejos manifestos
Sempre no novo ano são estes gestos
Que comportam sensações de alegria
E de esperança do dia ser melhor.

Somos levados a acreditar
Que nestes momentos há algo de especial,
Porém, se não nos tornarmos o foco do agir
Ao invés, de esperar indefinidamente a realização do acaso,
O mundo deixará de ser apenas o imaginário.

O Deus que tantos procuram
E tantos outros desistem de achar,
Está em todos os lugares
Em todos os instantes,
Basta ver o Sol, a chuva, os cantos dos pássaros,
No sorriso de uma criança e no nascimento da vida.

Não há como negar
O doce paladar do amor
No gesto simples do amigo sincero,
Da pessoa amada, do carinho fraternal dos pais.

Isto não se dá em uma única data,
Pois a qualquer hora é importante para falar de amor
E que Deus deixa em tudo que há em volta
Esta mensagem que só em algumas datas é lembrada.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Mensagem

Já muitos estão, há mais ou menos três meses, recebendo mensagens minhas de motivação, fé e de esperança. Outros tantos acham que eu deveria publicá-las no intuito de expandir o público. Para estes confesso que é um plano secundário para mim, pois não sei quantas pessoas eu iria atingir nem poderia saber como as palavras ditas iriam influenciar aos leitores.

Aqui, pelo menos posso direcionar as minhas reflexões com mais proximidade e diante das necessidades de cada dia – a mensagem torna-se mais viva, pois é de imediato a reação do meu ato.

Pouco importa se este ou aquele vai copiar, se vão ou não dar crédito aos meus poemas – isto, para mim, pouco me interessa – eu não vivo de fazer poesias nem sou mesquinho a ponto de impedir que todos as leiam e isso tudo gratuitamente – não recebi, não recebo nem pretendo receber imediatamente nada.

A minha fonte de inspiração vem das PALAVRAS contidas na BÍBLIA – é de lá que busco respostas e o significado para a vida –, portanto, caros leitores, a melhor forma de adquirir as virtudes espalhadas nas minhas mensagens é lendo sem preconceitos os ensinamentos bíblicos.
Diante desta minha posição, eu de modo escancarado afirmo por “a” mais “b” que o meu único interesse é de provocar nos leitores uma reflexão sobre a vida e nada mais. Se um dia não puder mais por algum motivo enviar os meus textos, podem crer que haverá outros que vão prosseguir ou até melhorar a forma de expandir o amor, a paz e a verdade enviada por Jesus.

O Fim

No mundo tudo tem um fim
Meu pai pediu e manha mãe disse “sim”.
E eu nasci.

De uma família pobre e levado a vários hospitais
Neste meio eu cresci.
Passava com compasso e nada de passos
Em meio aos túmulos e cemitérios encarnados nas pessoas.

Faleceu a ilusão e a vida me cativou
De escasso intelecto ao profissional liberal:
Tudo mudou.

Agora separo horas e horas para atingir todas as áreas confins
Para desejar ao próximo uma esperança
Sem almejar escusos fins.

Porque para mim,
Mais que o puro marfim,
A recompensa é ver renascida a fé em Cristo Jesus
A quem em tudo já é o fim.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Reflexão VI

Se pudéssemos estar frente com Jesus
O que ele acharia do Natal?

Ele diria:
- Louco é o que festeja um nascimento que significa paz,
Mas que atualmente no mundo só há guerras, violências e muito ódio!

- Louco é o que ignora a existência da corrupção, da ganância e da falta de amor!
Contudo, nada fazem para corrigi-los.

- Louco é o que festeja a si próprio e não vê o próximo!
É também aquele que soltam fogos no seu teto
Para mostrar a sua alegria aos que não tem!

- Louco Eu seria ficar feliz por tais condutas,
Sabendo que tudo isso se faz em Meu Nome!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Desprezo

Desprezo, desprezo e mais desprezo,
Será possível quebrar o gelo
Deste sentimento
Entre os homens de pouco apreço?

Muitos dizem não sentirem
As dores emocionais
Como feridos que rodeiam
O aroma do sangue despejado.

Vale de memórias dispersas
Em uma construção de quebra-cabeças
Na qual a história nega qualquer envolvimento
Com o passado, passado-passado.

No contínuo espaço-tempo
Não há como se separar
A cronologia humana,
Sendo o fim apenas o ápice
Do homem bebido em cálice.

Poucos são os que não se embriagam
E não proporcionam intensas chagas
Tão bem predestinados
Que são pelo mundo ignorados.

Mal-tratados e humilhados
Nada é sublime maior
Do que pelo amor do nome,
Nome de honra, Glória, Poder e Majestade
Serem pelo mundo desprezados, desprezados e desprezados.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Ventania

Vejo as horas no meu relógio:
E ele corre.
Vejo as pessoas no relógio:
E elas correm.
Sinto o vento a bater:
Este não vê o tempo passar.

Se fosse possível controlar as horas,
Não iria dar meia volta,
Mas sim, daria vários passos adiante
Para ver o futuro passado.

Ainda bem que ninguém consegue controlar a direção dele
Ah, quê? A ansiedade nada vale,
Somente proporciona o completo vazio do prazer no presente.
Deus nos deixou o poder de segurar o cata-vento
Para que cada um consiga viver este momento
Que não pára no tempo
E confiar que o futuro só a Deus pertence.

(co-autoria: Joanna Marcos)

domingo, 17 de dezembro de 2006

Minhas Lições

Estou escrevendo muitas mensagens neste canal
Com elaboração de frases de conteúdo,
Fugindo do rótulo banal
E abastecer de lições aos leitores a miúdo.

Não me contenho a esconder
Os meus erros de caligrafia
Com digitações a absorver
As palavras de certa monotonia.

Entretanto, na junção de sentenças
Inspira sentidos de profundidade
Que quando atinge certa idade
A compreensão marca as atitudes propensas.

Não espero recompensas
Nem elogios de qualquer espécie
Apenas acontece,
De querer, em fim,
Registrar as minhas locupletações e prece
Referentes a tudo que Deus fez em mim.

sábado, 16 de dezembro de 2006

O Presente

Vitrines enfeitadas
Chamando os passistas para um conto de fadas.
Calados e deitados no chão das esquinas
Outros procuram migalhas jogadas.

Risadas alegres anunciam o momento natalino
E musicas são tocadas no tilintar do sino.
Em outro canto, crianças choram por um pedaço de comida
Que mata a fome do pobre.

Do luxo extremado a miséria total
Cada qual procura o seu interesse
Patrocinado pela mídia
Divulgadora das ofertas do momento
E com este instrumento
Todos esquecem do lado espiritual.

Neste dia negocia-se a venda da felicidade
Que numa embalagem
Contém o que de valor espera
Entretanto, se as datas não tivessem tamanha importância,
Quem dera!
O mundo não seria tão desigual
E todos os dias seriam considerados sublimes.

Diante das riquezas e das pobrezas,
Todos procuram algo material
Para saciar uma vontade.

Mas, mais do que um conto
Deus deu ao mundo um ato de bondade
Que de uma estrebaria
Concretizou-se o Presente da vida.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Oração

Fico no meu canto
A expressar as orações como um canto
E encanto a minh’alma
Para refrescar os meus dias.

O louvor que pronuncio
Anuncio a alegria do meu coração
Que nesta reação anima o Espírito de mansidão.

Pouco me importa se estou só ou acompanhado
O meu laço está arremessado para a vertical
Numa comunhão radical
Que ninguém ousa intrometer.

Neste momento não há lamento
Se quer existe sussurros de ingratidão
Apenas peço perdão
De receber tamanho presente de vida
Sem nada merecer
A esta minh’alma que estava perdida.

Na constância deste ato
Não fico em silêncio e falo
Na presença do Espírito Santo
Que ouve diversas vezes ao dia o meu canto.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Mesmo Assim

Cobra-se atitude perante as autoridades,
Exige-se empenho dos serviços públicos,
Indigna-se com as injustiças sócias
E condena os seus semelhantes apenas pelo estereótipo.

Em contrapartida, no outro lado da moeda:

O Governa cobra dos cidadãos as obrigações legais,
Os serviços públicos exigem dos contribuintes pilhas e pilhas de atestados,
A justiça se dignifica a si mesma pela sua complexa teia processual
E todos condenam todos.

Um povo, uma nação, um idioma
Em um território geográfico
Cheio de peculiaridades regionais
Se une pela pátria de todos os credos.

Sou uma minoria neste meio
Que é protegida na teoria,
Contudo, na prática sofro o desleixo
Dos que negam a filantropia.

E este é a nossa sociedade:
Criticada, odiada e menosprezada;
Porém, não há no canto da terra melhor
Do que este,
Pois, reflete ainda o significado pleno da convivência
Entre os desiguais.

E luto nestas tarefas banais
Para mostrar o poder existente
No amor, na paz e na verdade
Que continuam arduamente
A serem defendidas como há milênios antes
Quando somente um Homem aceitou a condenação,
Sem pestanejar, a sua morte na cruz
No escopo de apresentar estas palavras de salvação.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Erros

Nada que é planejado se cumpre a risca,
Os equívocos permeiam os atos.
O que é dito se transforma
Em fragmentos fixados na memória.

E o que é prometido se ignora por engano,
No entanto, cabe a cada um executar da sua forma
O modo de encarar a vida.

Cometer erros são naturais do homem,
Que escolhe a atitude frente ao problema
No qual quase sempre finge não errar.

A educação é o fundamento
Que molda a conduta humana
Seja qual for o idioma e o pensar.

Desde que o ser se constitui racionalmente
É envolvido por pensamentos coletivos
Ou seja, grandes células sociais
que alimentam o intelecto.

E mesmo assim, cercado de filósofos,
Profetas e pensadores,
O ser humano tende a ser insignificante,
Buscando almejar um fim transitório de felicidade.

Prazeres momentâneos se dissipam
Passam como relâmpagos que distorcem
A paz conquistada
Em que muitos não ganham nada.

A vitória mal fadada
Glutina para a injustiça,
Criando um jugo desigual
Entre toda esta gente.

Portanto, não tem como negar
A completa incapacidade do homem
De si mesmo
Alcançar a perfeição da verdade
Sem que exista o plano superior de Deus
Sobre todas as coisas
De tal maneira
Que aquele só espelhará a plena harmonia
Se negar a si mesmo.

domingo, 10 de dezembro de 2006

A Cegueira Humana

Na escuridão do dia ele vem
Caminhando para um destino visível com a sua bengala
Mas invisível na disopia interna dos homens
Que vasculham pelos quatro pontos da Terra
Na esperança vã de iluminar seus caminhos.

Ele não, vai onde sua fé manda
Despreocupadamente busca traçar o seu destino
Sem importar com o trecho percorrido
Apenas guarda-se para não cair nos passos dos homens desatinados.

Espantado não fico com o seu querer
Ele me mostra a intensidade da sua Luz
Bem maior do que a minha
Que não chega nem aos pés da sua sombra
Mas faz, de todo modo, a sua parte dentro do meu ser.

Ainda só tenho a inspiração em minh'alma
Enquanto ele já está no sétimo céu
Clareando com a sua Luz os fatos futuros.

Juntos somos lamparinas acesas
Sustentadas pelas nossas necessidades especiais para o mundo
O intenso brilho faz fechar os olhos alheios
Que não vêem o brio cativante da nossa fonte
Feitas da nossa incapacidade solitária,
Porém, abençoadas por Deus.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Reflexão V

Cada individuo tem um desafio a superar
Seja ele social, profissional ou pessoal
E há aqueles pequenos do dia-a-dia
Que volta e meia esbarram na frente.

Transpô-los sempre requer esforços
De modo tal que muitos acabam vencidos
Pela preguiça, receio, medo ou por simples desinteresse,
Porém, aos que persistem,
Mesmo derrotados momentaneamente,
Sentem seus corações preenchidos.

Então, o que levam uns a serem felizes
E outros não?
Deveras, não são as coisas materiais
Tão pouco uma meta atingida
Que dura somente um instante.

Na verdade, é a sensação constante
De estar em harmonia
Com tudo ao redor
E, mais precisamente,
Em paz consigo e com Deus.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

A Boa Vontade

Nas ruas e avenidas deparo com barreiras,
Nas esquinas e sacadas
Perigos à minha cadeira
Não há espaço acessível nas escadas.

Põe várias estacas
A simbolizar a preferência
Que muitos desrespeitam,
Na maioria dos cantos
O desencanto de presenciar
O menosprezo ao semelhante.

Se eu fosse depender deles
Não iria sair a lugar algum
Ficaria recluso e depressivo
Sem esperança e vontade de viver.

Mas, não!
Acredito no meu Deus
Que tudo pode.
E dEle surge a benevolência
Que reflete em tudo que toca.

O desprezo já não me choca
Porque a força existente em mim
Me move a romper as ataduras
Da ditadura oriunda do preconceito.

E com respeito
Sigo o meu princípio
Do Gênesis ao Apocalipse
Para ser mais um
Entre os homens de boa vontade.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Milagre III

Eu não posso andar,
Mas posso pensar!
Têm pessoas que não podem ver,
Mas podem sentir!
E há aqueles que não podem ouvir,
Mas podem expressar!

A capacidade não se limita,
Esta é o maior milagre de Deus que deu ao homem
Nas circunstâncias diversas
A habilidade se expande ilimitadamente.

Diante de tudo que pode tê-la,
Apenas a própria pessoa se prende ao seu mundo
Preso a grilhões de preconceitos
Cercada de angústia, medo, anseio, ódio etc.

Cri neste milagre
Para fugir da prisão
E aceitar a estendida mão
Do meu Deus com sorriso alegre.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

A Estrada

Passam como relâmpagos
A minha vida inteira
E em frações de segundos
As recordações vêm na memória.

De uma cama de hospital
A militância apaixonada da advocacia,
Num instante um homem sem moral
Passa com o sangue do Cordeiro
A respeitar a profecia.

As mudanças se concretizam em linha reta
Em que o homem persiste em imaginar serem os caminhos tortos,
Somente para este é a vida difusa e confusa,
Mas para o Criador tudo é perfeito e acabado.

Não há como assimilar o conhecimento
Como quem saboreia produtos enlatados,
Pois, os cuidados margeiam os caminhos do destino
De tamanha profusão que não tem espaço no mundo
E por estes traços marco a minha estrada.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

A Doce Palavra

O que é a queda?
O fracasso de uma atitude
Por não ver correspondido uma intenção.

Sempre será significante o resultado final
Se a pretensão for nobre
No intuito de propagar a mensagem de paz e amor.

Seja para um, seja para milhares,
O que importa é atingir o coração
Com exemplos de dedicação
E cativar todos os olhares
Para dizer que Deus se preocupa e ama
De modo incondicional
Os quebrantados d’alma.

domingo, 3 de dezembro de 2006

A Minha Luta

Não me sinto bem
Sem nada a fazer.
Não vou esperar alguém
Que faça tudo por mim.

Meus pés não me sustentam,
Os membros do meu corpo
Atrofiados pela poliomielite
Criticam incansavelmente a insatisfação da minh’alma.

Não perco a esperança de lutar
Porque a vida é mais do que uma batalha de todos os dias
Acima do homem de eterno conflito
Existe o princípio do fim da matéria que há de vir.

Ninguém sustentará uma bandeira alheia
Se não for capaz de erguer sozinho o mastro
Àquele que ouve a voz da razão.

Não tenho ingratidão
Nem sou louco a ponto de largar a minha fé
Mesmo que muitos me considerem como louco
Prefiro a sensatez de Jesus
A insanidade mental racional humana.

sábado, 2 de dezembro de 2006

Compromisso

Acordei inspirado para poetizar
Encaixar as letras como pincéis
No espaço branco como uma tela
A deslizar as tintas sobre a superfície do quadro.

Poderia deixar apenas nos pensamentos
As minhas intenções mais íntimas,
Ou com os meus próprios dedos
Escrever na areia palavras
Que se apagariam com o tempo.

Não! Deveras, preciso mais do que isto.
É a pura arte transcendental
De amor fraternal
Adquirida quando se conhece a Cristo.

Diante das mensagens descritas na Bíblia
Entre milhares de letras compostas em harmonia,
Assim são cada poema
Misturadas entre vogais e consoantes
Todos envolvendo numa quimera
Como cores a tracejar as linhas do Espírito.