quarta-feira, 21 de março de 2007

formas

Labirintos de dúvidas pairam
Sobre os perdidos e sobre os indecisos
Teimosos em não aceitar os erros
E recusando-se os seus próprios defeitos.

Não há nenhum padrão nem conceito
Que defina esta teia de aranha moral
Presa aos anseios fúteis.

As críticas podem ser úteis
Desde que hajam um fim de abrir os olhos,
Mas comumente não passam de opiniões
Sem produzir nenhum efeito.

Mais uma vez
A esperança se fez
Brotar nestas estrofes.

Reflexões mal acabadas
atingem o senso comum
para dar um novo ponto de partida
Ao descontentamento das horas.

Ora, tudo é um recomeço
Que se propaga ao infinito
E somente a morte pode interromper este caminho.

Seja como for, seja quanto e quando for,
Vale mais um resquício de esperança
Do que a pobreza d’alma.

Portanto, não há como contestar
A necessidade em desconsiderar a morte e confiar na vida,
Não reter a descrença, mas deter a fé,
E não deixar que o ódio dos homens domine,
Mas sim, que o amor e paixão transmitida por Cristo o complete.

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