quinta-feira, 1 de março de 2007

Silêncio

O vento sopra silenciosamente
Entra pelas janelas e portas entreabertas
E no calor do verão
Refresca o ser de modo distorcido, porém, desejado.

Na quietude do espaço
Em que o som não se propaga pelo vácuo
O brilho incandescente das estrelas
Aquece e ilumina os corpos.

Assim também é a existência de Deus
Que gerou a luz e o ar
De tão natural são estas duas fontes
Que desapercebido se torna a referência Divina.

A miséria espiritual irracionaliza o homem
A ponto de destruir tudo
Para obter a satisfação do egoísmo,
Cujo resultado é a morte.

O senso crítico misturado ao livre arbítrio
Criam dois pólos opostos e distintos:
De um lado, a eterna dizimação;
D’outro, a esperança, a fé e o amor infinito,
Sendo que cada um faz a sua escolha.

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