Não me sinto bem
Sem nada a fazer.
Não vou esperar alguém
Que faça tudo por mim.
Meus pés não me sustentam,
Os membros do meu corpo
Atrofiados pela poliomielite
Criticam incansavelmente a insatisfação da minh’alma.
Não perco a esperança de lutar
Porque a vida é mais do que uma batalha de todos os dias
Acima do homem de eterno conflito
Existe o princípio do fim da matéria que há de vir.
Ninguém sustentará uma bandeira alheia
Se não for capaz de erguer sozinho o mastro
Àquele que ouve a voz da razão.
Não tenho ingratidão
Nem sou louco a ponto de largar a minha fé
Mesmo que muitos me considerem como louco
Prefiro a sensatez de Jesus
A insanidade mental racional humana.
domingo, 3 de dezembro de 2006
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