sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

A Boa Vontade

Nas ruas e avenidas deparo com barreiras,
Nas esquinas e sacadas
Perigos à minha cadeira
Não há espaço acessível nas escadas.

Põe várias estacas
A simbolizar a preferência
Que muitos desrespeitam,
Na maioria dos cantos
O desencanto de presenciar
O menosprezo ao semelhante.

Se eu fosse depender deles
Não iria sair a lugar algum
Ficaria recluso e depressivo
Sem esperança e vontade de viver.

Mas, não!
Acredito no meu Deus
Que tudo pode.
E dEle surge a benevolência
Que reflete em tudo que toca.

O desprezo já não me choca
Porque a força existente em mim
Me move a romper as ataduras
Da ditadura oriunda do preconceito.

E com respeito
Sigo o meu princípio
Do Gênesis ao Apocalipse
Para ser mais um
Entre os homens de boa vontade.

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