sábado, 16 de dezembro de 2006

O Presente

Vitrines enfeitadas
Chamando os passistas para um conto de fadas.
Calados e deitados no chão das esquinas
Outros procuram migalhas jogadas.

Risadas alegres anunciam o momento natalino
E musicas são tocadas no tilintar do sino.
Em outro canto, crianças choram por um pedaço de comida
Que mata a fome do pobre.

Do luxo extremado a miséria total
Cada qual procura o seu interesse
Patrocinado pela mídia
Divulgadora das ofertas do momento
E com este instrumento
Todos esquecem do lado espiritual.

Neste dia negocia-se a venda da felicidade
Que numa embalagem
Contém o que de valor espera
Entretanto, se as datas não tivessem tamanha importância,
Quem dera!
O mundo não seria tão desigual
E todos os dias seriam considerados sublimes.

Diante das riquezas e das pobrezas,
Todos procuram algo material
Para saciar uma vontade.

Mas, mais do que um conto
Deus deu ao mundo um ato de bondade
Que de uma estrebaria
Concretizou-se o Presente da vida.

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