sábado, 11 de novembro de 2006

Batismo

Lá vem o dia,
O dia da minha salvação.
Almas quebrantadas pela monotonia,
Monotonia eternamente em condenação.

Límpidos corpos a banhar numa banheira.
Espíritos vivificados pela Palavra.
Carne ardendo em palpitações constantes
Presta o testemunho da fé.

Mazelas da minha vida enterradas
Naquele ato glorificador
Feito com júbilo e sem dor.

Critico aqueles que tentam decifrar este momento
Pois não vêem a particularidade de cada ato contido em cada um.
As vezes repetitivos, tantas vezes avessos às primitivas razões e
Outras tão longe da casa celestial do Nosso Pai.

Aquele que entra já determinado sente o corpo pequeno,
O mundo pequeno e a Terra pequena.
Sai como se saísse do passado, do antigo e da morte.
Pois a água produz um efeito imediato
Que torna tudo em volta vivo, o ar, a Terra e o corpo.

Rompe o cordão material da vida
E interrompe os vícios corrompidos.
Tudo, e elevado a mais um pouco, é essa atitude incompreendida por muitos
Que, entretanto, faz naquele que crê uma aliança viva, eterna e perpétua com o Criador.

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