sábado, 11 de novembro de 2006

Se alguém pudesse imaginar o bem que uma atitude em prol do semelhante faz a si mesmo, com certeza teriam adeptos em toda parte.

Todavia, o egoísmo humano impede que os bons gestos se multipliquem porque o orgulho, a avareza e o desprezo estão enraizados na sociedade. E mesmo àqueles seguidores de princípios espirituais, digo não só da minha que é cristã, tendem guardar para si o que racionalmente deveria compartilhar, ou, simplesmente, diz ser este ou aquele o verdadeiro caminho e menosprezam a comunhão franca.

De certa forma, eu me incluía neste aspecto porque imaginava como os outros iriam pensar de mim, confesso que nas primeiras oportunidades de expor a minha posição eu tinha que superar a vergonha para praticar com os meus semelhantes a doação espontânea de amor, carinho e de solidariedade, além de evangelizar o próximo.

E aí, eu percebi que não se torna uma obrigação nem um dever para praticar os ensinamentos bíblicos, mas sim entender que todos estamos num barco em deriva que só chegará a terra firme se todos remarem juntos.

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