Meus pensamentos estão pesados
Difusos e inconstantes.
Embriago-me no meu passado dissoluto
Para fechar as portas da esperança que bate.
Ele sussurra palavras divinas
Que eu ouço sem soluços.
Comove-me e cativa-me
Num grito libertador e pleno.
Porém, fico a pensar
Se ignoro ou não a vida,
Se morro para alcançar a vida eterna
Ou se caio na realidade da vida terrena.
Sigo os passos por onde antes outros passaram
No encalço abrasador da paixão eterna.
Mas a razão impede de apreciar e contemplar
A natureza da criação para não sofrer o mesmo destino dos glorificados.
Fraco e oprimido pelo mundo
Encontro a força fora do mundo
Para não me sentir perdido e confuso.
E, por isso, perto estou da morada celestial
Que não tem espaço ao meu espírito imundo.
sábado, 11 de novembro de 2006
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