Olho ao redor para fixar o mundo
Tudo acabado e deteriorado
Saboreio com a distância ao fundo
De um horizonte inacabado.
Fiz coisas já concretizadas
Para descansar esperando o futuro
Que vem mansa e pacificamente
A sossegar a minh’alma.
Entretanto, estático não sou
Trabalho a fim de não ver
Os ventos trazidos do sul
Que invocam as tempestades do viver.
Nas terras sem fim,
Na sociedade sem lei,
Na fonética sem ética
E no mundo sem Deus.
Vivo a lutar contra a vontade de desistir
E não embalar nos prazeres momentâneos.
Pois tudo o que o homem toca
Na recriação das coisas
Quase tudo não vale a pena.
Apenas,
Tenho por óbvio de que
Deus foi, é e sempre será a essência da minha vida.
sábado, 11 de novembro de 2006
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