sábado, 11 de novembro de 2006

Tempo

Não pare! Prossiga e olhe.
O que tu tens na mão
É apenas um fruto do passado renovado que tu colhes
Para gerar um momento igual o de então.

Nunca diminuirá a importância desse fruto,
Obsoleto não o será em absoluto
É o futuro, mascarado como não presente,
Pois é a própria vida testificada como não ausente.

No coração não há sentimentos em vão,
O universo é um profundo espaço vazio
De matéria na sua imensidão.
Ele foi, é e será, sempre a causa
Para duvidar das falsas paixões
Que multiplicam nos indivíduos sem alma.

Será o mundo físico uma armadilha da vida?
Ou será a nossa imaginação a verdadeira culpada do nosso viver?
Não tenho paciência nem vontade de saber
Só sei que no final ninguém impedirá
O destino natural do tempo que virá
A absorver todos os sentidos
Na congruência dos atinos
Desta Divina inspiração.

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