quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Realidade II

Muitos passam a se olhar no espelho
Para ver os traços que os moldam.
Vivem horas para perdê-las
Sem nenhuma força de empenho.

O cotidiano atribulado
Favorece para o esquecimento
De muitos compromissos.

Para os dias atuais
Nada é mais importante
Do que o que se tem no momento.

O passado e o futuro são uma incógnita
Freqüentemente esquecidos por toda uma gente
Capacitada a deteriorar tudo num ato insciente
No escopo de se satisfazer por sua lógica.

Loucos e perversos!
Todos mais do que cegos
Não vêem o mundo se desmoronar
Gradualmente sem dó nem piedade.

Isto não vai passar como um eclipse
Para depois voltar como antes
Porque são os sinais do apocalipse
Que tudo se apagará em instantes.

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