sábado, 11 de novembro de 2006

Realidade I

Não, não e não!
Estou farto desta mesmice
De ser o homem o centro das atenções
Para sempre dizer:
- Sou o melhor;
- Sou bom demais;
- Ninguém se compara a mim.

Sempre têm uns poucos
A receberam
E muitos
A perderem
E entre estes dois extremos
Ninguém compartilha.

O egoísmo chegou-se a tal cúmulo
Que até as riquezas naturais
Estão sendo destruídas
Em benefício do dinheiro.

É a miséria humana explícita
Apresentada na mídia
E no dia-a-dia.

Porém, há um consolo todavia
Quando parar de cantar a cotovia
E ela não mais invernar
Emigrando da África a Índia
Não há mais nada a restar
Do homem na sua consciência.

Só assim, este por si só
Terá algo a se orgulhar perante Deus
Que é destruir a vida que foi criada por Ele.

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