Não há como negar a raiva existente
Com o que ninguém sabe
Brota a crueldade satânica
Surgida das cinzas de um vulcão incandescente.
Todos fingem ser o centro das atenções
E esquecem da existência alheia
Invocando todos os santos malévolos do fetichismo
Para torturar aqueles que ofendem.
É a raiva transbordando no papel
Com o intuito de não passar pela boca do céu.
Este é o momento do homem no seu desabafo,
A hora do sangue fervilhar
E é o instante do grito do animal.
Depois, a brisa vem
Para demonstrar a futilidade
Deste ato arrogante.
Maior há em Deus o poder
Quando a adrenalina abaixa
Até, de novo, o homem perceber
Que só nEle coexiste
A plena razão de viver.
sábado, 11 de novembro de 2006
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