terça-feira, 28 de novembro de 2006

Conclusão

De madrugada murmuram sonidos opacos
E nas tempestades de verão
Perdem no tempo e espaço
As mensagens trazidas pela Palavra que ouvem.

E mesmo assim retini as vozes
Como pedras jogadas
Na esperança de repicar às vezes
Entre os indivíduos a sensação da paz.

Mais do que uma expressão amiga
E acima do conforto material
Vem o presente terno e afável
De sempre ter alguém
Igual a qualquer pessoa
Que diga o caminho para se encontrar com Deus.

Muitas perguntas o homem jamais poderá responder
Por si mesmo
Nem do fruto que é colhido
Pode saber a essência de tudo
Sem ser alimentado pelo Criador.

Lá no fundo
O futuro só pertence a Deus
Que rege todos os destinos
Para moldar a obra final
Dos justos e injustos,
Cuja participação
Depende apenas e exclusivamente
Dos que ouvem e entendem
O significado da sua existência.

Nenhum comentário: